Ministração: Ap. Levi Olivera
Texto Base: Efésios 2:1-5
Significa PASSAGEM é a “Páscoa judaica”, também conhecida como “Festa da Libertação”, e celebra a libertação dos hebreus da escravidão no Egito. Quando fazemos esta celebração sem formalidade religiosa ou por ser mandamento de Deus e fazemos com entendimento ela produz um efeito direto sobre nossas vidas. Quando usamos elementos com sentido verdadeiro e não deturpados por simbolismos pagãos, Deus abre nossos olhos para que possamos colher dos frutos desta celebração que se manifestarão sobre nossas vidas de forma sobrenatural conforme as escrituras.
O povo de Deus era escravo no Egito e Deus levanta o profeta Moisés para libertar o povo das garras de Faraó (Satanás).Deus enviou Dez pragas sobre o povo egípcio. Antes da décima praga, o profeta Moisés foi instruído a pedir para que cada família hebreia sacrificasse um cordeiro e molhasse os umbrais (mezuzót) das portas com o sangue do cordeiro, para que não fossem acometidos pela morte de seus primogênitos. Tudo isso feito às pressas pois ELE tem pressa em que deixemos de ser cativos, aprisionados e nos torna livres. Jesus é o nosso CORDEIRO PASCAL e o sangue derramado na cruz, nos liberta da morte e do pecado.
Existem alguns elementos figurativos da nossa libertação:
- As velas acesas nos revelam que já vivemos na luz.
- A bacia com água, o lavar das mãos, significa nossa purificação.
- Ervas amargas, para lembrar-nos como era nossa vida antes do Senhor.
- Água com sal lembra o tempo de cativeiro e das muitas lágrimas derramadas.
- Egito lembra quando éramos escravos de Faraó (Satanás).
- Cordeiro lembrar que o sacrifício foi feito por nossa libertação.
- Quatro taças de vinho, Jesus pega a terceira e diz que este é o cálice da nova aliança – o cálice da redenção.
- O pão Matzá pão sem fermento.
O homem é um ser espiritual e por habitarmos na terra, precisamos de uma casa, esta casa é o nosso corpo, considerado Templo do Espírito Santo. Já o homem natural, vive a partir de seus impulsos e instintos o que o torna um ser aprisionado ao querer da carne.
Ainda sobre a mesa, havia três pães sem fermento (chamados pães ázimos), lembrando os três Patriarcas: Abraão, Isaque e Jacó. Quando Deus manda Abraão sacrificar o cordeiro, no Monte Moriah e Isaque pergunta sobre o animal para o sacrifício, seu pai responde: Deus proverá. Jesus é lembrado como o segundo pão pois devemos comer do seu corpo e beber de seu sangue.
O matzá ou pão sem fermento é feito de farinha, azeite, sal e água e após dezoito minutos ele começa a fermentação que representa a maldade do homem, pois apesar de nascermos limpos a nossa natureza pecaminosa começa a se manifestar em nossas vidas muito cedo. Deus, nos pede um auto exame para que descubramos que tipo de maldade estamos fermentando em nossos corações, para que deixemos de viver segundo a carne e possamos subjugar nossa natureza carnal e viver pelo Espírito como o justo que viverá pela sua fé. Jesus pagou um alto preço para que conhecêssemos a verdade(Jo. :8-32) o que nos torna livres. Existe diferença entre os pães:
- Pão comum com fermento: remete a aparência, arrogância e soberba.
- Pão sem fermento (ázimo): concentração da nossa essência, humildade e verdade.